Ir a São Francisco, na Califónia, e não visitar Alcatraz é o mesmo que ir ao Rio de Janeiro e não subir o Corcovado. Sim, talvez a comparação seja exagerada, mas foi mais ou menos assim que me senti quando visitei Frisco.
De vários pontos da cidade é possível avistar a ilha. Talvez até por isso seja difícil estar lá e não ter vontade de conhecê-la. Alcatraz, famosa pelo codinome de “A Rocha” (The Rock), fica no meio da Baía de São Francisco, na Califórnia, oeste dos Estados Unidos.
Inicialmente utilizada como base militar, a ilha foi convertida numa prisão de segurança máxima, a mais famosa do mundo e cenário de algumas das cenas e histórias incríveis, inclusive retratadas no famoso filme Escape From Alcatraz, filmado em 1979 com Clint Eastwood no elenco.
Para chegar a Alcatraz é preciso comprar seu ingresso, preferencialmente com antecedência. A compra pode ser feita em São Francisco, no pier 29. Os roteiros diurnos custam 28 dólares para adultos e 17 dólares para crianças, mas há outras opções, inclusive com pacotes para famílias. Os noturnos custam um pouco mais caro.
Nós preferimos ir de dia porque, além de a vista ser incrível, quem teria coragem de circular por lá de noite? Se à tarde já fez um mega frio, imagine depois. Aliás, fica a dica: vá agasalhado ou, pelo menos, leve agasalho para usar quando precisar porque, meu amigo e minha amiga, FAZ FRIO.
No caminho a gente tem uma vista impressionante de São Francisco e não dá vontade de parar de tirar fotos. O passeio fica ainda mais agradável quando as gaivotas acompanham a gente no barco. É lindo. Veja o vídeo que fiz e ignore o áudio! rsrsrs…
A ilha de Alcatraz é hoje um ponto turístico operado pelo National Park Service, junto com a Área de Recreação da famosa Golden Gate. O lugar é completamente preparado para receber turistas do mundo todo.
Na chegada, ainda sem fone, você recebe as primeiras instruções em inglês e pode pegar um guia para a ilha por apenas 1 dólar. O negócio é tão tranquilo que o turista é estimulado a pagar, mas não obrigado. O manual está disponível em diversos idiomas, mas não o encontramos em português.
De qualquer forma, a visitação é toda guiada por áudio e você pode escolher um em português tranquilamente. O material conta com depoimentos reais de funcionários e ex-presidiários, é super educativo e didático. Dá pra circular sem problemas.

Olha aí um turista com seu fone de ouvido circulando tranquilamente pela prisão / Foto: Rodrigo Rocha
No caminho você visita as alas de celas, conhece a história de presos famosos como Al Capone. O lugar é assustador e pensar em como as pessoas viviam ali é intrigante. Se você puder, assista ao filme antes de ir. Tudo fica mais real ainda.

Comida, abrigo e materiais de higiene pessoal. Todo o resto era luxo e precisava ser conquistado pelos presos / Foto: Rodrigo Rocha
Para visitar a ilha, reserve pelo menos três horas. Você pode ir, ver o que quiser, parar quando quiser e voltar na hora em que der vontade em qualquer um dos barcos que fazem o traslado. Não há a necessidade de aguardar um horário específico para a volta.

Quebre as regras e você irá para a prisão, quebre as regras da prisão e você irá para Alcatraz / Foto: Rodrigo Rocha
No mais, divirta-se e, se estiver com grana, eles tem vários souvenirs legais na lojinha ao final da visita. Fiquei babando num agasalho lindo que tinha lá, mas a grana já estava curta. Deus sabe como AMO um souvenir, mas me contentei com um singelo ímã de geladeira. Hahaha…
Abraços,